Investigação Max+

A Face Escondida da Rede: Max+ Revela Vulnerabilidades e falhas das Big Techs

EXCLUSIVO: Reportagem exclusiva do Max+ expõe como a “surface” da internet facilita o acesso a conteúdos em contextos vulneráveis, inclusive com imagens de menores, e revela falhas nos mecanismos de busca que desafiam a legislação e as discussões sobre regulamentação no país. Produção Max+.

Uma investigação do Max+ mergulha nas camadas da internet que parecem mais acessíveis e seguras, revelando um panorama preocupante no que tange às vulnerabilidades das big techs. Aprofundada após a denúncia de Felca sobre a monetização de conteúdo envolvendo a exposição de menores, a reportagem demonstra que as plataformas digitais, apesar de seus esforços declarados em proteção infantil, apresentam vulnerabilidades significativas que permitem o acesso a materiais potencialmente danosos.

Investigação Max+

A repercussão do vídeo de Felca acendeu um debate crucial sobre as responsabilidades das plataformas. A investigação do Max+ constata que o problema é sistêmico, sendo amplificado por falhas em seus mecanismos de busca. Através de simulações de navegação e busca, a equipe do Max+ identificou como falhas nos sistemas de moderação e bloqueio possibilitam o acesso a imagens e vídeos de menores em contextos questionáveis na chamada “surface” da internet, em especial em serviços de busca.

No Bing (serviço de busca da Microsoft), por exemplo, buscas explícitas retornam imagens indevidas. Também foi constatado que, ao digitar palavras de forma errada, foi possível burlar mecanismos de combate ao su1cíd10, sem aviso prévio de combate, prevenção ou valorização da vida, diferente do que ocorre no Google. As vulnerabilidades serão relatadas às próprias plataformas pelo Max+.

As vulnerabilidades detectadas pelo Max+ ecoam as preocupações de especialistas em segurança online. As ferramentas de filtragem, baseadas em inteligência artificial e análise de palavras-chave, mostram-se suscetíveis a estratégias de burla. A reportagem exemplifica com casos observados na investigação, onde o uso de termos de busca que evitam palavras-chave restritas consegue direcionar a conteúdos que, na prática, violam as políticas das plataformas e a legislação vigente sobre a exposição de crianças e adolescentes.

Em meio a esse cenário, a discussão sobre a regulamentação do ambiente digital, em andamento no Congresso Nacional, ganha ainda mais relevância. A denúncia de Felca e as evidências levantadas pela investigação do Max+ fornecem subsídios importantes para o debate legislativo. As propostas em análise consideram a necessidade de aprimorar os mecanismos de moderação, combinando a atuação de inteligência artificial com a supervisão humana especializada, além de discutir a desativação de monetização de conteúdos com indícios de exposição indevida de menores e a implementação de auditorias independentes. O objetivo central é criar um ambiente online mais seguro para crianças e adolescentes, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A investigação do Max+ aponta para a urgência de se endereçar as vulnerabilidades existentes na “surface” da internet. Enquanto as big techs não implementarem medidas mais eficazes para identificar e remover conteúdos prejudiciais, e enquanto não houver um arcabouço legal mais robusto, a exposição inadequada de menores continuará a ser um risco significativo no ambiente digital.

Veja mais: