O mercado da construção civil vive uma mudança estrutural que já não pode mais ser tratada como tendência, mas como realidade. Incorporadoras e construtoras de diversos portes estão investindo cada vez mais em soluções sustentáveis, tecnológicas e de eficiência energética, atendendo a uma demanda crescente da sociedade por responsabilidade ambiental e redução de custos na moradia.
De acordo com dados recentes, o número de empreendimentos residenciais verdes cresceu 40% em 2023. Essa movimentação não acontece apenas por conta da consciência ambiental, mas também pelo impacto direto no bolso dos moradores. As novas soluções construtivas permitem condomínios mais baratos, com consumo inteligente de energia e redução das despesas mensais.
A Construtora Patriani é um exemplo prático dessa transformação. A empresa incorporou tecnologias como elevadores regenerativos, que reaproveitam a energia das descidas para alimentar as subidas, e placas solares instaladas nas coberturas dos prédios – inclusive em espaços que poderiam ser vendidos como unidades de maior valor agregado. Essas escolhas têm abatido até 50% do custo da conta de energia dos condomínios, um benefício que se estende ao longo dos anos, tornando a moradia mais econômica desde o primeiro dia.
Essas e outras práticas foram detalhadas pelo presidente da Patriani, Bruno Patriani, em entrevista ao programa Construção e Valor. Se você quiser assistir ao episódio completo e entender em profundidade como funciona essa nova lógica do mercado imobiliário, clique aqui abaixo e veja o vídeo na íntegra no nosso site.
Além disso, a empresa prioriza a gestão de resíduos nos canteiros de obra e projetos arquitetônicos que privilegiam iluminação e ventilação natural, com janelas maiores e melhor aproveitamento dos ambientes. O objetivo é reduzir o impacto ambiental não só durante a obra, mas durante toda a vida útil do edifício.
Esse movimento já chegou também aos empreendimentos de padrão econômico. Programas como o Selo Azul da Caixa Econômica Federal incentivam obras mais sustentáveis, oferecendo taxas de financiamento mais atrativas para construtoras que incorporam práticas de eficiência energética e responsabilidade ambiental. Essa política torna possível entregar moradias mais acessíveis sem comprometer qualidade ou tecnologia.
As mudanças refletem um comportamento claro do consumidor atual, especialmente das novas gerações. As pessoas querem saber não apenas quanto custa o imóvel, mas quanto custará viver nele. A conta do condomínio, muitas vezes esquecida na hora da compra, passou a ser fator decisivo. Um prédio que consome menos energia e tem manutenção mais eficiente agrega valor e evita que o custo da moradia se torne um peso a longo prazo.
Para as empresas do setor, a mensagem é direta: pensar no futuro deixou de ser opcional. Incorporar soluções sustentáveis não significa apenas seguir modismos, mas atender a uma exigência do mercado, dos investidores e dos próprios moradores. O desafio é criar empreendimentos que permaneçam modernos e competitivos pelas próximas décadas.
Quem estiver atento a esse movimento terá vantagem competitiva. Quem ignorar essa realidade, corre o risco de ficar para trás.